Em 25 de julho de 2013 o diretor Avelino Regicida disponibilizou na íntegra o documentário “25 de julho – Feminismo Negro contado em primeira pessoa” eu na verdade, estou chocada até agora por nunca ter visto algo sobre esse trabalho incrível circulando pela internet, na verdade só me dá mais certeza que tudo o que envolve o feminismo negro tem menor visibilidade do que os temas do feminismo branco, mas deixemos isso para outro dia.
O filme ou documentário, é incrível em sua forma de apresentar a mulher negra e suas múltiplas e lindas faces, coloca em pauta as dificuldades da mulher negra ante a uma sociedade escravocrata e machista. Os depoimentos são emocionantes, encorajadores e muito sensíveis, sobretudo senti um pouco de mim em cada uma delas. Em pouco mais de uma hora, o trabalho fala sobre o feminismo negro, focando no desconhecimento da data em questão, que deveria celebrar o Dia da Mulher Afro-Latina-Americana, que foi criado em 25 de julho de 1992 durante o Primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latinas Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana.
“O 8 de março é uma data festiva com muitas manifestações, mas o 25 de julho, não. Foi aí que surgiu a ideia do documentário: já que o evento não acontece, vamos fazer algo que divulgue o 25 de julho”, conta o diretor.O documentário conta com depoimentos de 13 mulheres sobre o desconhecimento da data e todas as dificuldades de ser uma mulher negra na nossa sociedade machista e racista; Yzalú compõe a trilha sonora com a música “Mulheres negras”, que foi escrita pelo Eduardo, ex-Facção Central, e Shirley Casa Verde manda alguns versos da música “Oba! Clareou”, do Cagebê. 
E enfim, abaixo o filme, dá um play e sente só!



Fonte: Vai Ser Rimando.


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