...estávamos todos mortos.
Porque não há aquele que nunca se arrependeu na vida, porque não há aquele que nunca tenha errado feio, reconhecido  o erro e se arrependido pelo mesmo.
É humano, e mesmo que a humanidade esteja pobre em atos humanitários e humildes, creio que ainda podemos usar de tal sentimento.
Ontem, conversando com uma amiga, perguntei – mais por falta de assunto do que por qualquer outro motivo – se ela se arrependia com frequência.
Ela me respondeu que não, explicou que, hoje, com 23 anos, deixou de fazer aquilo que quer para não se arrepender depois. Mas isso nos leva a outro velho ditado: “quem não arrisca, não petisca.” Eu me arrependo ao menos cinco vezes no dia, me arrependo de não ter acordado mais cedo, me arrependo de não ter ido a academia, me arrependo de não ter assistido tal filme, me arrependo de não ter saido com os amigos… Coisas assim, mais banais. Porém, levo comigo, erros mais sérios, arrependimentos que doem no coração quando eu lembro, coisas que aconteceram a meses, anos talvez, mas que insistem em me acompanhar no dia a dia, e quando eu paro para pensar em coisas que não fiz, ou o que não deveria ter feito, penso em como estaria minha vida agora. Em uma balança imaginária eu peso os pós e contras de meus atos e fico feliz ao ver que os pós sempre pesam mais. E mesmo que os contras ainda estejam ali, martelando um cantinho do seu coração, você consegue levar sua vida adiante e eles irão te ajudar a não repetir o infeliz acontecimento do passado.


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