Deus abençoe ”Diário de uma Paixão”. Me trouxe um dos melhores amores da minha vida, mas as pessoas acham Rachel e eu estranhos por não termos nada a ver com os dois personagens do filme. Rachel e a nossa história de amor é muito mais romântica que a história do filme.
- Ryan Gosling.


Seria uma história, mas nunca uma história qualquer. Todos se encantariam quando vissem os dois na rua, porque eles nunca passavam despercebidos, nem que só estivessem andando de mãos dadas, todos conseguiriam ver o brilho que emanava dos olhos deles, a quilometros. Porque o amor estava ali. Todos que os vissem na rua, olhariam para trás, só para poder contemplar mais um pouquinho, tanto amor. E quando ele abraçasse ela, ninguém deixaria de ver, que ele daria tudo por ela, até sua própria vida, nenhum olhar deixaria de brilhar. Porque ali, ali o amor estava. E eles sorririam direto, sozinhos, na sala com seus pais, porque lembrariam da tarde que haviam passado, ou de qualquer besteira que um disse. Eles ririam, parecendo dois loucos. Afirmativo. Dois loucos. Loucos um pelo outro. Brigariam todos os dias, sem excessão. Pelo pão que ele comprou errado, pelo ciúmes incontrolável dela. Por causa da bipolaridade dele, por causa do medo idiota que ela sentia de o perder. Brigariam. E chorariam. Acordariam, e não ririam mais como riram no dia anterior, tudo, por uma briga retardada. Todos estranhariam, tamanha mudança de humor, mas nada comentariam, pois já tinham noção do que era. Era a loucura. A loucura incomum, que sentiam um pelo outro, e aquele medo, o medo que ela demonstrava, e o medo que ele não demonstrava, para não causar mais brigas. Ficavam sem sorrir, porque não sabiam se no fim da tarde, estariam juntos novamente. Mas mesmo assim, todos ainda poderiam ver, o amor nos olhos de cada um. Aquele amor que brilha, que faz o coração acelerar, as mãos ficarem congeladas. Aquele amor. O amor verdadeiro. Eles se perdoariam… Novamente. O tempo passaria, brigas e brigar rolariam, mas eles sempre estariam nos braços um do outro no fim do dia. Ele a pediria em casamento, eles se casariam. Viveriam em Londres, em um apartamento, afastado do centro, pra que ela não pudesse ter a opção de ir ao shopping todos os dias, ele mesmo haverá escolhido o lugar onde morariam, pra que ela pudesse passar mais tempo com ele, mas só ele sabia disso. Ele chegaria cansado do trabalho, e ela estaria no sofá o esperando, no centésimo sono, mas estaria lá, firme e forte, acordando as vezes, porque sabia, que precisava estar acordada quando ele chegasse, para se jogar nos braços dele, e o desejar boa noite. Mas não, ela teria dormido antes de ele chegar. Ele chegaria então, andaria vagarosamente, com medo de acordá-la… Mas ela pularia do sofá, e diria “ele vai chegar, ele vai chegar…”, até que ela perceberia então, que ele já havia chegado, e que o abraço do qual ela tanto sentiu falto, já estava ali novamente. Ele a embalaria em seus braços, a levaria para cama, e a faria dormir, a observaria à noite inteira, brincaria com os cachos perdidos do cabelo dela, e sorriria sozinho para o vento. Eles teriam filhos. Dois. Uma menina e um menino. Seriam uma família. E nunca passariam despercebidos. Nenhum ser humano, deixaria de olhar para trás, quando ela estivesse na rua, brincando com seu filho, e ele estivesse com a menina, a pequena princesinha, no colo. Nenhum olhar deixaria de brilhar. Porque o amor estaria ali. Seria uma história, mas nunca uma história qualquer. Porque seria uma história de amor. Uma história de amor, mas não de um amor qualquer. Aquele amor. O amor. Amor que faz o coração acelerar, as mãos congelarem, a vida parar, conhece? Aquele amor. O amor. Amor verdadeiro. E seria, seria, todos os dias, seriam e seria. Uma história. História de amor verdadeiro.


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