Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: ‘continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?’.

Uma pesquisa mostra que nos últimos 10 anos, os números de divórcios aumentaram em mais de 200%, e que esse número não para de crescer,diz também que 85% dos casamentos realizados nos dias de hoje, estão mais relacionados com conseguir estabilidade financeira do que com amor.
E mesmo com esses dados da sociedade moderna, eu ainda acredito que os casamentos podem dar certo.
Vejamos em que se deve basear um relacionamento de amor:  PAIXÃO, SINCERIDADE, e o mais importante COMPANHEIRISMO!
A Paixão precisa sempre ter um grande espaço entre o casal. Porque é a paixão quem mantem a atração física, a paixão sempre será importante para o relacionamento, se apaixonar diariamente pela mesma pessoa será sempre um desafio válido.
A Sinceridade, porque ninguém precisa de um robô ao seu lado. Não queira alguém que diga "SIM" para tudo que você disser, é importante encontrar alguém que exponha a opinião própria, e que te diga aquilo que você precisa ouvir, e não o que você quer, o mundo está cheio de falsos sinceros (trocadilho péssimo kk), procure entre essa pedreira, um diamante que tenha brilho e opinião própria.
E por último, o mais difícil...O Companheirismo. Huum, esse é complicado. Passar uma vida ao lado de alguém nunca será um caminho de rosas, e sim de muitos espinhos, seja qual for o tipo de relacionamento, sempre haverá defeitos a serem "engolidos" com um bom copo de paciência.
Se você encontra alguém que te faça se interessar pelo socialismo radical de Cuba, que converse com você abertamente sem joguinhos ou trocadilhos manipulados, esse pode ser um ótimo parceiro para o resto da vida. Fico observando que todos os caras pelo qual realmente me apaixonei, eram extremamente "conversadores", cada um do seu jeito, sempre me apresentavam assuntos novos, sejam eles sobre dança, rua, ou drogas kkk sempre aprendia coisas novas, e antes de tudo eramos grandes amigos. Namorei um cara com o qual mantive uma amizade por 2 anos, até ver despertar a verdadeira paixão por ele. E ele era o tipo que se deixasse, virava a noite me contando coisas da qual eu nunca ouvira falar antes. É isso, companheirismo é o que vai restar depois que o fogo do começo do namoro acabar, depois que os defeitos estiverem escancarados, depois que se conhecer cada dobrinha do corpo da outra pessoa...O companheirismo é nada mais do que aquela amizade além do sentimento de paixão. Uma vez, li em algum lugar a seguinte frase: "Quer ser feliz em um casamento? Case-se com o seu melhor amigo!" e acredito que isso seja uma verdade única. Claro que se o seu melhor amigo for um cavalheiro com você, mais um galinha com as outras, você não vai ignorar isso. Mas se você tem um amigo que ouve suas lamentações, enxuga suas lágrimas, conversa com você sobre tudo...e é um cara gente boa com as outras mulheres, ele certamente será um ótimo esposo. Ser companheiro de uma pessoa é uma escolha diária, ou você é, ou não é. Se fingi ser, uma hora a mascara cai.
Eu, por exemplo, sou uma pessoa extremamente companheira, até um pouco grudenta, mas para o bem. Acho que esse tem sido o meu maior defeito nos últimos namoros. Me apego demais, e quero ser pra pessoa tudo aquilo que ela precisar...e algumas pessoas não gostam muito disso. Sofri muito com namoros para aprender tudo isso que estou escrevendo hoje, mas eu sei que valeu a pena pois cada dia reparo melhor no homem que quero comigo, não em uma ou duas primaveras, mais pra ver elas passarem até quando não se puder mais enxergar direito. Enfim, uma hora arrumo um melhor amigo e passo a noite conversando sobre o mundo, as galáxias, a ditadura militar e tudo que vier na cabeça...aí quando amanhecer e o papo ainda estiver rolando, saberei que aquela pessoa poderá ser um grande companheiro de vida...E quem sabe eu me apaixono de novo!
E vocês meninas, fiquem espertas, as vezes, o cara que mudará sua visão de "homem moderno" é justamente aquele cara que você nunca imaginava, mais que irá fazer de tudo para mudar o seu último nome, e essas pesquisas babacas que as estatísticas mostram todos os dias na TV.

Karol Lombardi



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